Barra do Ribeiro

“Barra do Ribeiro, uma cidade esperança

Passa ano passa o tempo, e continua criança”

São algumas palavras de uma música perdida, autoria de um autentico barrense, meu pai.

Assim como as palavras são os passos desta pequena e nova cidade que possui um encanto diferente em cada canto que possa ser encontrado no município. As lendas e histórias que envolvem a cidade e seus moradores são de conhecimento de todos (caso queiram, basta pedir por e-mail), fato que mistifica as ruas, vielas e estradas de chão batido que compõem a estrutura rodoviária que se encontra lá.

Lugar onde hoje encontram-se vestígios de trapiches nas águas doces que banham a cidade, são realmente os restos de onde antes atracavam os vapores que chegavam a cidade com as mais variadas finalidades, sempre próximos aos engenhos que ainda se pode admirar de alguns pontos próximos a praia, águas estas que eu desconheço a existência de pontos impróprios para banho, em alguns pontos sim, existe a grande necessidade de um cuidado maior em razão da profundidade natural de 12m em um dos canais que levam ao Pier.

A alegria de um povo que em praticamente todas as épocas do ano pode desfrutar de festas municipais e aproveitar o camping municipal para encontros em família, pratica de esportes e como for conveniente a todos, ou a praia da picada que independente da época do ano, praticamente todos os domingos é alegrada por grupos de pagode e amigos que se juntam para tocar, cantar e ser feliz.

Onde o progresso chega com certa timidez e os avanços são simples mas marcantes. Por vezes faltam recursos e sobra vontade, por vezes aparecem oportunidades e junto a elas o medo da mudança. Muitos sonham e sair do município, outros, em que seus filhos nunca saiam de lá. A tranquilidade e a sensação de paz são notáveis, os costumeiros bailes e festas de um ou outro clube onde são raras as pessoas novas, tornam-se ponto de encontro sem a necessidade de um prévio agendamento.

As lavouras e a criação de gado ainda auxiliam muito na economia. Plantações de arroz não mais tão fortes quanto antes, foram eternizadas na bandeira do município e na memória dos moradores, orgulhosos por serem chamados de barrenses não esquecem seu hino, especialmente onde diz:

”Quem conhece não esquece; nossa terra nossa gente; a mais bela e mais querida.

Em teus campos a riqueza, tuas praias a beleza...”

Com estas palavras, creio que o Pedro Munhoz realmente era um apaixonado e profundo conhecedor dos segredos de Barra do Ribeiro.

Imagens:

| | | Dia da viagem: 08/01/2011 | | |

Acampamento Farroupilha

Igreja Matriz São José

Camping Municipal

Praia Recanto das Mulatas

Centro Poliesportivo Gatinão 

Trapiche

Prefeitura 

Praia da Picada

CTG Pealo da Tradição

| | | Curiosidades:

- Atualmente Barra do Ribeiro possuí 12.568 habitantes;

- Está localizada a 48km da capital do estado, Porto Alegre;

- Hino da cidade

- Site oficial

Fontes

Texto: Diôzer Dias

Fotografia: Juliane Bastos

Amaral Ferrador

Emancipada do município de Encruzilhada do Sul no dia 12 de maio de 1988, Amaral Ferrador é mais uma jovem filha do Rio Grande do Sul.

Fundada em uma das diversas localidades da serra gaúcha, a cidade que hoje se destaca na plantação de fumo e na criação do gado de corte se alegra de abrigar a praia Balneário do Salso, esta de certa forma escondida por entre belas paisagens e campos largos, matas nativas e vastas de animais da região, aonde a mão do homem ainda chega com pouca força, o que ajuda muito a preservar a diversidade de fauna e flora do município.

A antiga Sesmaria dos Vargas que na época da colonização do município ganhou este nome pois a maioria dos colonizadores vindos do estado de São Paulo eram de sobrenome Vargas além de Silva e Leite. As quais, em meados de 1816 procurando e estabelecendo residência nas terras onde é o município, fundaram a paróquia São José do Patrocínio que serve então como base para o inicio de exploração das terras.

Em grande parte do ano, a cidade é muito tranquila, com poucas festas municipais, onde destas, destaca-se o grande festival de musica tradicionalista a Capela da Canção Nativa, em que de tempos em tempos (não é periódico), mas sempre nos meados do mês de maio a cidade recebe grandes ícones da musica tradicional do Rio Grande do Sul, motivo de atenção para os moradores da cidade e arredores.

A cidade que já foi chamada de Freguesia de São José do Patrocínio, Vila de São José do Patrocínio, Abolição, mas ganhou seu nome hoje conhecido em homenagem ao General José Amaral Ferrador (emancipação essa que demorou mais de 20 anos).

Para conhecermos o centro da cidade o melhor é a pé e analisando as vistas que o por do sol fornece, o interior da cidade é bom ser visitado com alguém que já conheça a região, pois as diversas estradas que dão acesso ao centro do município podem ser parecidas à primeira vista.
Aos futuros visitantes da cidade que pretendem conhecer a praia, irão encontrar ao redor das águas doces do Arroio do Ladrão, várias áreas verdes ricas em sombra e ar fresco. Aproveite e intercale a visita a praia com um dia de festa,  encha-se de ar fresco e aproveite as belezas naturais.

Imagens:

| | | Dia da viagem: 01/01/2011 | | |

- Prefeitura 

- Ginásio de esportes

- Rio Camaquã

- Balsa sobre o Rio Camaquã

- Balneário do Salso ' Arroio Ladrão

- Encontro do Arroio Ladrão com o Rio Camaquã

- Nascer do sol, Rio Camaquã

| | | Curiosidades:

- Atualmente Amaral Ferrador possuí 6.355 habitantes;

- Está localizada a 192km da capital do estado, Porto Alegre;

- Hino da cidade

- Site oficial

Fontes
-Texto: Diôzer Dias

- Fotografia: Juliane Bastos

Canguçu

Aos 27 dias do mês de junho do ano de 1857 e após ter sido conhecida por diversos nomes e donos, nasce a cidade de Canguçu.

De início um pequeno vilarejo estrategicamente localizado para os ideais farroupilhas, sendo em seu principio um distrito da cidade de Piratini, o município cresceu em tamanho e importância no estado. Foi palco de duas batalhas durante a Revolução Farroupilha e abrigo aos comandantes da revolução, desde os primórdios de sua criação, destina-se a agricultura antes familiar agora mais modernizada e ágil.

Nascido em meio a histórias dos povos que viviam pelas terras desta cidade, o nome que hoje conhecemos (segundo os nativos), deriva de uma pequena onça que habitava as regiões – a qual é homenageada em uma das praças da cidade -, porém o mais aceito por historiadores é a derivação do nome provindo das matas da região, em fim, sendo qual for o verdadeiro motivo de seu batismo o que nos resta mesmo a lembrança quando visitamos a cidade é um painel feito em azulejo, que retrata fielmente os costumes dessa terra.

Tem-se que o município foi colonizado em sua maioria por alemães que aqui chegaram com o intuito de explorar as riquezas da terra e estabelecer moradia fixa. Baseando-se hoje nas culturas de fumo e pêssego.

Preserva ainda vários prédios históricos e a famosa Cacimba do Ouro, que quando ativada servia como abastecedora de água para os moradores da região. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município que cuida incansavelmente dos moradores da cidade, com uma vista privilegiada do município. Imagem esta que fica próxima a que temos do Radar da cidade (fechado a visitantes). Estes dois em pontos estratégicos mostram a imensidão e as belezas naturais da região.

A cidade conta com desfiles temáticos relembrando a colonização e os primeiros habitantes da região, conta sempre com o apoio de pessoas do próprio município e de municípios vizinhos, tendo também como uma atração para os mais radicais e em outras épocas o Campeonato Zona Sul de Enduro Cross e Veloterra.

Acredito que deixamos de visitar e relatar vários pontos interessantes da cidade, porém como primeira parada pudemos aprender muito, e será cada vez mais construtivo. Ficando a dica para quem quiser ir a cidade, é de fácil acesso, tendo muitos sites de busca que indicarão o melhor caminho a seguir, e como eu sempre gosto de fazer, vão em épocas que não estejam acontecendo festas, pois ai poderão ver se os atuais “comandantes” do município estão realmente empenhados em deixar Canguçu como os moradores e visitantes merecem.

| | | Curiosidades:
- Atualmente Canguçu possui 53.268 habitantes;
- Está localizada a 266km da capital do estado, Porto Alegre;
- Canguçu em Foco
- Hino

Fonte

Texto: Diôzer Dias

Canguçu

Aos 27 dias do mês de junho do ano de 1857 e após ter sido conhecida por diversos nomes e donos, nasce a cidade de Canguçu.

De início um pequeno vilarejo estrategicamente localizado para os ideais farroupilhas, sendo em seu principio um distrito da cidade de Piratini, o município cresceu em tamanho e importância no estado. Foi palco de duas batalhas durante a Revolução Farroupilha e abrigo aos comandantes da revolução, desde os primórdios de sua criação, destina-se a agricultura antes familiar agora mais modernizada e ágil.

Nascido em meio a histórias dos povos que viviam pelas terras desta cidade, o nome que hoje conhecemos (segundo os nativos), deriva de uma pequena onça que habitava as regiões – a qual é homenageada em uma das praças da cidade -, porém o mais aceito por historiadores é a derivação do nome provindo das matas da região, em fim, sendo qual for o verdadeiro motivo de seu batismo o que nos resta mesmo a lembrança quando visitamos a cidade é um painel feito em azulejo, que retrata fielmente os costumes dessa terra.

Tem-se que o município foi colonizado em sua maioria por alemães que aqui chegaram com o intuito de explorar as riquezas da terra e estabelecer moradia fixa. Baseando-se hoje nas culturas de fumo e pêssego.

Preserva ainda vários prédios históricos e a famosa Cacimba do Ouro, que quando ativada servia como abastecedora de água para os moradores da região. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município que cuida incansavelmente dos moradores da cidade, com uma vista privilegiada do município. Imagem esta que fica próxima a que temos do Radar da cidade (fechado a visitantes). Estes dois em pontos estratégicos mostram a imensidão e as belezas naturais da região.

A cidade conta com desfiles temáticos relembrando a colonização e os primeiros habitantes da região, conta sempre com o apoio de pessoas do próprio município e de municípios vizinhos, tendo também como uma atração para os mais radicais e em outras épocas o Campeonato Zona Sul de Enduro Cross e Veloterra.

Acredito que deixamos de visitar e relatar vários pontos interessantes da cidade, porém como primeira parada pudemos aprender muito, e será cada vez mais construtivo. Ficando a dica para quem quiser ir a cidade, é de fácil acesso, tendo muitos sites de busca que indicarão o melhor caminho a seguir, e como eu sempre gosto de fazer, vão em épocas que não estejam acontecendo festas, pois ai poderão ver se os atuais “comandantes” do município estão realmente empenhados em deixar Canguçu como os moradores e visitantes merecem.

Primeira cidade concluída do desafio.


Imagens:

| | | Dia da viagem: 01/01/2011 | | |

Vista da cidade 

Monumento em homenagem ao colono

Cacimba do ouro

Arquitetura antiga 

Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição

Ginásio de esportes

Parque  Nossa Senhora da Conceição ↓

↓

↓

Vista da cidade do Parque

Parque aquático campesque no interior do municipio

| | | Curiosidades:

- Atualmente Canguçu possui 53.268 habitantes;

- Está localizada a 266km da capital do estado, Porto Alegre;

- Canguçu em Foco

- Hino

Fontes:

- Texto: Diôzer Dias

- Fotografia: Juliane Bastos

Bem vindos ao Rio Grande do Sul

Um sonho, um desafio. O princípio singelo de uma ideia adubada por críticas construtivas de amigos e conhecidos.

        Que esta façanha de conhecer todo o estado que por pouco não se tornou uma nação independente, venha a se tornar para quem a faça, um ponto alto em sua vida quando concluído. O estado brasileiro que se destaca em vários campos (políticos, sociais e econômicos) e é ícone de beleza e cultura, de um povo que honra e acima de tudo cultiva suas tradições, reverenciando seus bisavós, tataravós e em fim, os homens e inúmeras mulheres que viveram de modelo a toda terra e aos homens que pisarão e pisam nela.

         As belezas que podemos pesquisar através dos diversos meios existentes hoje, não são as mesmas vistas a olhos nus, a foto transmite a imagem e permanecemos apenas a imaginar as sensações que a natureza, a arquitetura e o calor dos conterrâneos fornece.

      Um desafio, não uma loucura. O desafio de calcular todos os custos de cada viajem e o tempo apertado em cada município, aumentam ainda mais o desafio. Roteando esse grande espaço de terra, variando imensamente seu relevo e sugando dos vários povos colonizadores o máximo possível, diversificando em cores e culturas, enriquecendo o dialeto e os costumes de um povo, dividido em praticamente 500 municípios, conhecidos como guapos, pacholas, farrapos ou simplesmente gaúchos.
      Algumas cidades já foram visitadas e serão postadas em breve. As próximas serão avisadas com antecedência de 15 dias (sempre que possível), os leitores que quiserem nos guiar e apresentar sua cidade serão recebidos de braços abertos, podendo assim difundir ainda mais nossa cultura e terão seus nomes citados nos textos referentes as cidades em forma de agradecimento. Todas as fotos e texto postados, serão de autoria de Juliane Bastos e Diôzer Dias.

            Aguardamos os contatos pelo blog ou por e-mail para que possamos juntos, desvendar ainda mais este que já foi conhecido por República Rio-Grandense.

Fontes ↓
Texto: Diôzer Dias
Fotografia: Juliane Bastos